Agora o passado não está em mim.
Uma névoa cobre o caminho andado.
Andar para trás seria perder-me do tempo em que estou:
Estátua de areia que o vento desmanchará.
Não olho para trás,
Não olho para o chão,
Mas, para frente, também não vou olhar:
Vejo ao redor,
Para, a cada passo, ver novamente.
Em cada linha, o grafite se espalha
E forma novas palavras.
A folha em branco,
Traz e traduz
O verde novo.
Está feito!
Uma névoa cobre o caminho andado.
Andar para trás seria perder-me do tempo em que estou:
Estátua de areia que o vento desmanchará.
Não olho para trás,
Não olho para o chão,
Mas, para frente, também não vou olhar:
Vejo ao redor,
Para, a cada passo, ver novamente.
Em cada linha, o grafite se espalha
E forma novas palavras.
A folha em branco,
Traz e traduz
O verde novo.
Está feito!
Lenca Marques
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