(À moda de Chico Buarque)
Eis-me aqui, em preto e branco,
Sem cores e nenhum canto.
Fixo os olhos num ponto,
Ser limitado no papel fotográfico,
Ser imitado pelo click de uma máquina.
Eis-me aqui, em preto e branco,
Pálida, nula de suavidade,
Tentando um sorriso, no tremor dos lábios.
O que importa se não tem azul ou vermelho?
Não me interessam as cores.
O que me importa, se nada escuto?
A mim, me importa o silêncio.
Eis-me aqui, em branco e preto,
Sem contornos nem retorno.
Eis me aqui, em branco e preto,
Papel rodopiando na via da vida
Perdida.
Eis-me aqui, em preto e branco,
Sem cores e nenhum canto.
Fixo os olhos num ponto,
Ser limitado no papel fotográfico,
Ser imitado pelo click de uma máquina.
Eis-me aqui, em preto e branco,
Pálida, nula de suavidade,
Tentando um sorriso, no tremor dos lábios.
O que importa se não tem azul ou vermelho?
Não me interessam as cores.
O que me importa, se nada escuto?
A mim, me importa o silêncio.
Eis-me aqui, em branco e preto,
Sem contornos nem retorno.
Eis me aqui, em branco e preto,
Papel rodopiando na via da vida
Perdida.
Márcia Mansur
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