Para Lenca com carinho
Todos os dias continuavam a reunir-se no pátio
partiam o pão e juntos participavam das refeições
com alegria e sinceridade de coração (Filemom 1.1-3)
Deixe a cidade menina, linda e pequena
volte para os quatro cantos dessa terra cigana
Na cidade não se escuta o silêncio dos mapas imaginários
que a barraca pousada no fundo do quintal sempre recria
Deixe a cidade, menina
e volte a deitar-se na espreguiçadeira do pai.
Durma com o livro aberto na página
Que narra uma das aventuras de Narizinho
Durma na espreguiçadeira sob a mangueira
cujos frutos pendem sobre a cabeça dourada
da criança, da jovem e da mulher.
Sonhe com a nave intergaláctica pousada na grama
As crianças navegam em rios caudalosos
ou pacíficos
Deixe a cidade menina, linda e pequena
volte para os quatro cantos dessa terra cigana
Na cidade não se escuta o silêncio dos mapas imaginários
que a barraca pousada no fundo do quintal sempre recria
Deixe a cidade, menina
e volte a deitar-se na espreguiçadeira do pai.
Durma com o livro aberto na página
Que narra uma das aventuras de Narizinho
Durma na espreguiçadeira sob a mangueira
cujos frutos pendem sobre a cabeça dourada
da criança, da jovem e da mulher.
Sonhe com a nave intergaláctica pousada na grama
As crianças navegam em rios caudalosos
ou pacíficos
No rio Nilo, no Amazonas, no Colorado.
As crianças escalam montanhas,
Reconhecem as marcas do caminho
Nunca pisaram no Egito ou no Everest
Mas desbravam essas paisagens
Quando o pai arma o acampamento
A memória da minha musa é povoada por quilômetros de risos,
alaridos, afagos, beijos, faces e vozes familiares da mãe, do pai, do irmão,
e do céu azul
realçando o amarelo cáqui da barraca .
As crianças escalam montanhas,
Reconhecem as marcas do caminho
Nunca pisaram no Egito ou no Everest
Mas desbravam essas paisagens
Quando o pai arma o acampamento
A memória da minha musa é povoada por quilômetros de risos,
alaridos, afagos, beijos, faces e vozes familiares da mãe, do pai, do irmão,
e do céu azul
realçando o amarelo cáqui da barraca .
Duda Cambará
Obrigada, Edwiges, por traduzir minha infância de andarilha com palavras, que de tão bem escolhidas, transformaram-se em luz e carinho. Adorei o presente!!!
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