30 de out. de 2009

OLFATO


“Um perfume forte, caloroso como um abraço”.
(J.E.Agualuza)

Quinze de setembro de 1968. Dez horas da manhã e eu acordo na cama de um hospital de luxo. Depois das vinte e quatro horas exigidas, foram retirados os tampões de dentro do meu nariz (antes adunco e ligeiramente torto por conta de um desvio de cepto, agora perfeito em forma e tamanho) por meu médico particular.
Respirei, sem esforço e, maravilhada, fui penetrada por todo o ar do mundo. E o mundo tinha cheiro de “Pinho Silvestre”!
Luiza Lagôas

Um comentário:

  1. Luiza, queria descobrir (se fosse verdade) quem era o tal médico particular da personagem-narradora, para contar-lhe que até hoje o mundo tem para ela cheiro de " Pinho Silvestre." Será que vc poderia me ajudar?
    Mulher apaixonada!!!!!!! Eternamente!!!!!
    Bjs
    Da amiga e cúmplice

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