19 de out. de 2009

Até cair

ATÉ CAIR!

Chegou de madrugada! Bêbada e com um dos sapatos na mão, pois o salto havia quebrado na quadra da Escola onde sambara durante toda a noite. Soltou os cabelos e jogou a fantasia em cima da cama. Ria sem parar e o pequeno apartamento onde morava e onde, por muitas vezes, se sentia só, passou a preencher-lhe com nunca. Ligou o rádio e continuou a dançar, sozinha, como havia estado à noite inteira. Exausta, abriu o chuveiro e deixou que a água caísse livre sobre seu corpo. O que sentia era uma alegria absurda.
Lucia Sad

Nenhum comentário:

Postar um comentário