16 de out. de 2009

A ABUNDÂNCIA DO NADA



As mãos deslizam na folha, perseguindo sentidos. Busca vã. Palavras vazias. Destino final fracassado.

Exausta, apoio os braços na cadeira.

A brisa leva, para longe, os fiapos de memórias que teimam em não se despregar das histórias já escritas. Círculo de mesmices. Retorno ao nada.

Nado agora em abundância. Ventos raros despertam sonhos adormecidos. Viva Florença!!

Volto à folha de papel.
Célia Figueiredo

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